O programa RESILIM visa melhorar a gestão transfronteiriça da bacia do rio Limpopo e melhorar a resiliência das pessoas e dos ecossistemas.
As actividades e iniciativas do RESILIM focalizam as relações existentes entre as mudanças climáticas, biodiversidade, água e meios de subsistência.
1. Conservação da Biodiversidade
RESILIM visa:
Melhorar a conservação da biodiversidade e gestão sustentável dos ecossistemas sensíveis
Melhorar as práticas de gestão de recursos naturais para atenuar as ameaças à biodiversidade
Melhorar a integridade ecológica e resiliência das áreas de conservação prioritárias e integração dos aspectos das mudanças climáticas nos planos de conservação da biodiversidade, para boa gestão da água da bacia e outros recursos naturais.
2. Mudanças Climáticas
RESILIM visa:
Reduzir a vulnerabilidade às mudanças climáticas das comunidades e ecossistemas da bacia
Promover a ciência e tecnologia para apoiar e melhorar a capacidade de tomada de decisão e desenvolvimento estratégico para adaptação às mudanças climáticas
Melhorar a conservação e gestão da água precavendo-se dos impactos negativos das mudanças climáticas
Aumentar o conhecimento e consciência dos políticos e outros tomadores de decisões, a fim de integrar as estratégias de adaptação às mudanças climáticas nos planos de longo prazo.
3. Água
RESILIM apoia:
A implementação da qualidade da água e gestão da procura de projectos
Ajuda a melhorar o conhecimento sobre gestão dos fluxos ecológicos.
4. Modos de Subsistência
RESILIM trabalha:
Em coordenação com organizações governamentais e não-governamentais locais para melhorar e diversificar os modos de subsistência, para aumentar a consciência das comunidades, no contexto dos impactos das mudanças climáticas, através de criação de alternativas de geração de rendimentos baseadas em conservação e uso sustentável dos recursos naturais.
Apoio à Gestão dos Recursos Naturais no Estuário do Rio Limpopo
O RESILIM trabalhou em parceria com o Centro para o Desenvolvimento Sustentável para as Zonas Costeiras (CDSZC) no seu Programa de Restauração de Mangal, no Estuário do Rio Limpopo, Distrito de Xai-Xai, Sul de Moçambique (dentro da RAA 8).
No terceiro ano o RESILIM fez a avaliação económica e ambiental para a sustentabilidade de reflorestamento do mangal, mapeou o mangal do estuário do rio Limpopo, melhorou o viveiro comunitário de mangal, desenvolveu estratégia de comunicação, incluindo material de comunicação destinado às escolas e apoiou a plantação de cerca de 100.000 plântulas de mangal em cerca de 20 hectares de área degradada.
Em 2017 apoiou a plantação de mais 100.000 plântulas de mangal e RESILIM está consolidando seu trabalho nesta área através do apoio ao CDSZC no estabelecimento de um "Centro de Aprendizagem sobre os Mangais" e implementando a estratégia de comunicação desenvolvida na fase 1, para garantir a consciência contínua da importância do ecossistema do mangal para a comunidade local como meio de subsistência.
Para a sustentabilidade do programa, o RESILIM melhorou a capacidade técnica do CDSZC para busca financiamento para continuidade de reabilitação de mangal a longo prazo, através de capacitação dos seus técnicos em desenho de projectos.